JOGOS

PET HISTÓRIA UFF

Produção:Erick Moraes
Lucas felix
Luisa Mansur
Paulo Cesar Nascimento

GUERRAS
COLONIAIS

Entre a riqueza e a liberdade

** Bem vindos ao Brasil antes de ser o Brasil! **

Nesta aventura interativa, de ficção histórica, você está na América Portuguesa, que hoje é o Brasil. O ano é 1670 e você irá decidir entre ser Dayo ou José de Fernandes.
Agora vamos conhecer nossos personagens!

DAYO

Nesta aventura interativa, você pode decidir os rumos de Dayo, uma escravizada que foi traficada da ** África Ocidental ** aos 7 anos de idade. Foi trazida para a América Portuguesa mais especificamente para uma capitania de Pernambuco. Dayo ganhou um nome cristão, sendo chamada de Maria Conceição e foi vendida em praça pública para D. Walter, um senhor de Engenho muito influente da região. Desde então, Dayo trabalha no âmbito doméstico, dentro da casa grande, exercendo funções de faxina, arrumadeira, dentre outras.

Nesta aventura interativa, você pode decidir os rumos de José de Fernandes, um mameluco (mestiço de português com nativo brasileiro). Sendo natural da capitania de São Vicente, trabalha na propriedade agrícola de D. Fernão, como feitor. Enquanto feitor você é responsável de vigiar e castigar os cativos.

** JOSÉ FERNANDES**

ROTAS DO TRÁFICO ATLÂNTICO DE ESCRAVIZADOS

AMÉRICA PORTUGUESA

AMÉRICA PORTUGUESA

SÃO VICENTE

** "Apenas mais um dia ?" **

A noite já está fechada quando você escuta uns barulhos que te acordam. Você olha pela janela e vê a movimentação e as luzes de tochas próximo às senzalas… Uh! Isso é um mau sinal. Prontamente você se prepara para impedir isso que pode ser uma fuga, ao correr para despertar os outros capatazes você nota que alguns deles já estão prontos ou se aprontando. Rapidamente, o resto são acordados e em pouco tempo vocês estão prontos.É, realmente era uma fuga, uma perseguição se inicia. Flechas e tiros são disparados contra vocês, que não estão disponíveis. A perseguição chega aos limites de uma floresta próxima da propriedade de D. Fernão. Você está no comando da perseguição e duas alternativas estão à sua frente.

**Escolha a sua ação: **

Você perdeu! A falta de experiência no rastreamento por aquela região você e seus companheiros foram despistados pelos fugitivos e após horas você retornou a seu patrão de mãos abanando. Por ser o feitor chefe você é responsabilizado pelas perdas e bem… Agora você tem uma bela dívida. Para quitar o débito, D. Fernão te alista obrigatoriamente no bandeirantismo. Assim você se integra ao bandeirantismo como subordinado, ocupando os lugares mais baixos da hierarquia da expedição.

Aí sim, meu consagrado! Graças a seu pensamento rápido você decidiu chamar nativos aliados, que bem cedo na manhã ajudaram vocês a acharem não só os cativos em fuga, mas também os quilombolas que auxiliaram na fuga. Ao voltar para o engenho com mais escravos do que tinha partido, D. Fernão vê um novo valor em você e te chama para fazer parte de um investimento na bandeira que partiria dali a poucos dias.

** “Nem tudo que brilha é relíquia, nem jóia” **

Com o passar dos dias a paisagem ao seu redor muda, as florestas parecem diferentes, a forma como o sol desencadeia a expedição parece mais forte e como árvores agora apresentam tons de verde mais claros. Na tarde do oitavo dia de viagem, durante a pausa para alimentação e descanso, você e um pequeno grupo de bandeirantes, à frente de coluna de aventureiros, se deslocam a onde se supõe que haja uma cachoeira. O vento úmido e o som confirmam suas suspeitas.

Ao avançar de forma cautelosa você e aquele grupo de 5 homens avistam uma bela índia de cabelos longos e uma bolsa ao seu lado. Inicia-se então uma pequena conversa sobre como abordar ela."Devemos capturá-la! Ela pode conhecer a região e nos levar a sua tribo. Se não obtivermos aliados, ao menos encontraremos mão de obra, suprimentos e talvez Pau-Brasil!" - Disse o Barão Francisco, em tom baixo, mas autoritário.O velho índio caraíba, um sacerdote tupi de nome Uira, alerta ao grupo. - Contenham esse ímpeto, há coisas por essas terras que você não entende!

Você está fazendo parecer fácil.
Uira e 3 de seus companheiros nativos preparam um ritual e avançam sobre a moça, com dizeres impossíveis de entender e objetos estranhos.
Os olhos dela brilham e seu cabelo se acende em brasa. Mas ela retoma sua forma anterior. Após uma longa conversa entre Uira e a moça, eles dois vão em direção aos outros líderes da expedição.
Ela leva vocês a uma área que parece ser rica em ouro e explica as condições que se deve seguir para extrair o minério. O grupo aceita as condições, deixa um pequeno grupo de 15 pessoas para guardar o local e retorna para a capitania.

** “Errou feio, errou rude…”**

Vocês avançam sobre a nativa e conseguiram imobilizar ela no chão. Ao lado dela havia uma vultosa quantidade de ouro na sacola.Tudo parece correr bem, até que começa a ficar muito calor, os cabelos dela começar a ficarem vermelhos e brilha, a tinta em seu corpo parece derreter e evaporar. O Barão Francisco e o Jovem Sebastião já não consegue segurar mais a moça. Ela começa a brilhar enquanto você e o grupo se afastam e a água próxima dela evapora, uma vegetação baixa que há próxima dela pega fogo e agora ela parece flutuar.Quando isso ocorre o velho Uira corre em direção a seu grupo de nativos. A moça que agora se assemelha a uma esfera de fogo azulado adentra a mata e a coluna de expedicionários entra em pânico, atacando a esfera em chamas, ou fugindo.Após um tempo, Uirá e seus ganhos tornar-se-la humana novamente, através de um ritual pouco compreensível a você e umas armas estranhas.Após uma conversa longa com uma nativa, Uira explica a vocês que ela é a Mãe do ouro e que em troca da liberdade e da exploração segundo como regras dela, vocês podem explorar uma região aurífera que ela lhes mostrará.A Bandeira encontra o ouro que ela prometeu, além de ter confiscado uma pequena fortuna que estava com ela. A Bandeira não foi um fracasso, mas custou a vida de 25 homens em decorrência dos incêndios, além da perda de suprimentos e animais.

** "ERA DE OURO"**

Apesar das duras perdas, a bandeira foi um sucesso. Ouro foi achado e você estava entre os líderes. Na tarde seguinte à sua chegada uma reunião entre os financiadores e líderes da bandeira se reúnem, há entre vocês jesuítas que ajudaram a pagar pela empreitada, bem como acompanham a expedição.
Uma acalorada discussão se dá, a origem da discórdia é sobre a mão de obra. Dentre as condições dadas pela Mãe de Ouro, estava que ninguém nascido nas terras de Pindorama poderia ser forçado a trabalhar, ou terem imposto a eles uma carga de trabalho maior do que eles aceitassem.
-Esta claro que esta anja fala contra uma escravidão injusta de nativos que vem sendo feita. Precisamos de uma alternativa justa, a mão de obra tupiguarani que muitos desta sala tem usado, achando que não sabemos. - Disse o Padre Miguel.-Eu estou cagando para o que esta Índia disse, os nativos são a mão de obra mais acessível que temos, constar-la e ponto final. - Bradou o Barão Francisco

** ESCOLHA SUA AÇÃO: **

** “CHEFE É CHEFE, NÉ PAI?" **

A contragosto, alguns dos presentes concordam com um maior investimento para comprar cativos através do comércio atlântico.
Em questão de semanas a extração do ouro estará a mil.

** “Aí foi que o barraco desabou"! **

Muitos dos bandeirantes e fazendeiros concordaram com você, outros aceitaram a contragosto. Mas os jesuítas foram inflexíveis, já que acreditavam que o ocorrido era um sinal divino. Incêndios se ligados à mina de ouro e cada vez mais era difícil encontrar funcionários. Buscando a paz com a entidade os nativos escravizados foram libertos e escravos africanos foram comprados. Ofertas a Mãe do Ouro foram feitas e o empreendimento pode seguir em paz. Mas após o ocorrido sua credibilidade já não era mais a mesma.

** Primeira aventura na mata. Trouxe o "GPS"!? **

Após alguns meses, sua primeira expedição começa, no seu grupo tinha colonos, indígenas de diferentes etnias e mamelucos como você. Tudo era novidade, a trilha, o som da natureza, o contato com a terra, as árvores e animais. A vida na floresta não é o seu forte, você e seus amigos bandeirantes "novatos" têm dificuldades de se locomover na densa floresta, por isso vocês se perdem das fileiras de comando. O grupo decide continuar andando, mas de repente, no meio dos arbustos é revelado que um grupo de Tupis estavam vigiando uma área. Os nativos portavam arcos, flechas e outros equipamentos de guerra, parecendo prontos para atacar qualquer um à sua frente. Vocês estão cercados, uma escolha errada pode custar a vida do grupo, o que fazer nessa situação?

** Escolha sua ação: **

GG! Você teve uma excelente escolha! Os indígenas revelam que estão planejando um ataque surpresa a uma aldeia dos Kayapós. Porém, vocês notam que a cada momento o números de Tupis ao redor aumenta e tal ataque pode ser apenas uma mentira, e objetivo era atacar o seu grupo. Cabe a você a decisão:

** Escolha a sua ação: **

Deu ruim! O tiro inicial foi o seu, uma batalha foi muito intensa, com perdas para ambos os lados. As armas de fogo conseguiram destruir a formação dos Tupis possibilitando aos bandeirantes uma vitória por detalhes. Os sobreviventes foram capturados, porém, a quantidade não ultrapassa ao número de 20 indígenas. Infelizmente a expedição não pode continuar. Os líderes da expedição decidiram retornar para a Capitânia, com muitas baixas e poucos indígenas.

Vapo!!! Os indígenas estavam de fato planejando um ataque aos Kayapós. A aliança conseguiu uma vitória total. Os Tupis conseguiram expandir o seu território, tendo acesso a novas fontes de água, aumentando seu território, enquanto você retorna para São Vicente como um dos heróis da expedição, ganhando notoriedade no mundo do bandeirantismo.

** "A VOLTA É SEMPRE TRISTE"**

O retorno para a capitania de São Vicente foi tranquilo. Os cativos apreendidos foram o suficiente para pagar a sua dívida com D. Fernão, mas, você se apaixonou pelas aventuras do bandeirantismo e por isso deseja continuar participando de outras expedições. Embora a expedição tenha agradado os senhores de terra da capitania, os Jesuítas não tiveram a mesma opinião. Tido como “herói” da expedição, você foi convocado para um interrogatório com os religiosos, lá te pedem para explicar como ocorreu a expedição. A primeira pergunta do interrogatório foi: “a escravização dos indígenas foi por meio da guerra justa”?No subconsciente você sabe que não, mas escolheu respondeu da seguinte forma:

ESCOLHA SUA AÇÃO:

Boca fechada não entra mosca! A resposta inflamou os ânimos do interrogatório. Os Jesuítas lhe taxaram de ser um mal cristão. Você foi intimado a abandonar o mundo das bandeiras, pois tais práticas eram abomináveis. A situação permanece delicada, é perceptível a ira dos religiosos em relação ao seu trabalho. É quando D. Fernão entra na sala e interrompe o questionário, com a intenção de te buscar. Mas antes de sair da sala o senhor de engenho fala ferozmente com os Jesuítas “se vocês dividissem os seus índios conosco, não precisaríamos ir tão longe para buscar os nossos”.

Deixou no sigilo! A resposta acalmou os ânimos do interrogatório, os Jesuítas aceitam parcialmente a sua resposta. Taxado de um cristão com virtudes foi orientado a abandonar o bandeirantismo. As perguntas continuam é quando D. Fernão entra na sala e interrompe o questionário, com a intenção de te buscar. Mas antes de sair da sala o senhor de engenho fala ferozmente com os Jesuítas “se vocês dividissem os seus índios conosco, não precisaríamos ir tão longe para buscar os nossos ”.

** "CAMINHO SEM VOLTA!" **

Passados alguns dias do interrogatório D. Fernão te convence em dar um passeio pela capitania, o dia está lindo, clima ensolarado. Depois de ficar trancado numa sala sendo investigado, o vento no rosto te causa muito conforto, te proporcionando uma sensação de liberdade próximo ao que sentiu nas bandeiras. As palavras de D. Fernão “se vocês dividissem os seus índios conosco, não precisaríamos ir tão longe para buscar os nossos”, sempre voltam para a sua mente. D. Fernão fala da dificuldade momentânea em conseguir novos negros da terra, as expedições estavam indo cava vez mais longe para conseguir ter êxito, enquanto isso os Jesuítas monopolizavam os indígenas mais próximos. É quando ele interrompe a conversa repentinamente e pergunta: posso contar com a sua experiência nas próximas bandeiras?